São Paulo, 14 de Setembro de 2004

EXMO SR.

GEN

Ref.: “A Missão Institucional das Forças Armadas”

Nação é a cristalização da vontade de um povo, que habita determinado território. Instituídos os exércitos, com poder suficiente para garantir-lhe a soberania, está instituído o país. Foi o que ocorreu em Guararapes! Portanto, as Forças Armadas são a primeira instituição de uma Nação, a Segunda é o País. Existem nações, como os Curdos e os Bascos, que não possuem o seu país, por falta de exércitos suficientes para garantir-lhes a soberania.

Garantida a soberania, é elaborada a convenção (Carta Política, Constituição), estabelecendo-se a forma do Estado, o Regime e o Sistema políticos. Subseqüentemente, a nação estabelecerá o Regramento Legal (legislação ordinária), para garantir a convivência justa e pacífica dos cidadãos.

É cristalino, que a soberania e, portanto, a própria existência do país, depende da capacidade operacional de suas Forças Armadas, para cumprir a missão institucional. Dever, que se for negligenciado, de nada valerão a Constituição e o Regramento Legal.

A Missão Institucional das Forças Armadas é garantir a Soberania Nacional contra os inimigos internos, externos e, inclusive, salvar a Nação de si mesma, se for conduzida ao caos, por demagogos ou controladores externos, ou for traída pelo governo (tráfico consentido de Nióbio) como ocorre no Brasil.

Diante desses fatos irrefutáveis, fica muito claro, que a Missão Institucional das Forças Armadas não pode sujeitar-se à regramentos, que dificultem ou impeçam a sua consecução, devendo elas agir de ofício, sempre que houver risco para a soberania, a critério único de seus comandantes.

Pergunta-se: a quem interessa o “programa” governamental de sucateamento das Forças Armadas e o desarmamento da sociedade?

Certamente, ao crime organizado, imbricado no Poder do Estado, e aos controladores externos dos traidores, que tramam o enfraquecimento da sociedade e das Forças Armadas, objetivando a locupletação dos abundantes e valiosos recursos naturais estratégicos, existentes no Território Brasileiro.

A Soberania do Brasil está em perigo, traída por governantes ambiciosos, que usurpam o poder do cargo, para auferir vantagens pessoais. Diante disso, urge que as Forças Armadas cumpram, de ofício, a sua missão institucional, promovendo, imediatamente a autodeterminação do Brasil, reintegrando a Nação na posse de seus recursos naturais (Nióbio, tântalo, quartzo, urânio, e etc) que, como é do conhecimento de todos os chefes militares, estão sendo contrabandeados, com a conivência de governantes.

Sintomaticamente, dois ex-presidentes tornaram-se banqueiros, um, mais antigo, é dono do Banco Santos, outro, mais recente, é dono do UNIBANCO, instituição financeira, que controla a CBMM de Araxá juntamente com a Multinacional Molicorp e com o Estado de Minas Gerais. Essa mineradora, criminosamente, subfatura cerca de 40 bilhões de dólares, por ano, em exportações de nióbio, traindo a Nação Brasileira, artificialmente mantida na miséria, por políticos e empresários, partícipes dessa trama. Todos incursos no art. 142 do Código Penal Militar!

A defesa da soberania é obrigação de todos os brasileiros. Todavia, o povo, desinformado, está alheio à usurpação de que é vítima, logo, a missão institucional das Forças Armadas, deve ser cumprida, de ofício, imediatamente, porque os políticos já tiveram todas as oportunidades para cumprir o seu dever, mas preferiram o dinheiro fácil da traição.

A profissão militar é o sacerdócio, que agrega o pleno exercício da cidadania aos deveres do guerreiro! Caxias, que nunca tergiversou no cumprimento dos deveres de cidadão e guerreiro, é o exemplo a ser seguido!

Tendo em Vossa Excelência, antes de tudo, um patriota,

Respeitosamente,

UNIÃO NACIONALISTA DEMOCRÁTICA – UND
Antônio José Ribas Paiva
Presidente